
Peer Gynt conta a história de um jovem tratante que viaja o mundo em busca da fortuna e aventuras fantásticas.
(...)
As duas suítes de Peer Gynt nasceram de 23 peças curtas compostas como música incidental para a primeira montagem teatral. Para Grieg, mestre da miniatura, a música incidental para teatro era a forma ideal - veículo perfeito para suas memoráveis e breves peças características.
Dentre as oito peças que compõem as duas suítes, três tornaram-se, particularmente conhecidas. "Manhã", que abre a 1ª suíte, superpõe uma bela e agitada melodia a um fundo de trinados de pássaros executados pelas madeiras. "No salão do rei da montanha" é uma descrição irônica do antro do rei Troll, com um tema experimental acelerando-se gradualmente numa dança grotesca. "A canção de Solveig", movimento final da 2ª suíte, gira em torno de uma melodia tipicamente lírica para cordas com acompanhamento de harpa.
Grieg viria a ser um pouco marginalizado na história da música clássica. Apesar disso, exerceu grande influência sobre os compositores franceses do início do século 20. Ravel afirmou que - ao lado de Debussy - não havia "compositor com quem sinto mais afinidade". Hoje sua obra revive e é vista com bons olhos. (BURROWS, John [et al.]. Guia ilustrado Zahar música clássica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, pp. 310-311)
Da sua música de cena para o grande drama simbólico Peer Gynt, de Ibsen, tirou Grieg, em 1876, duas Suítes que obtiveram o mais absoluto sucesso mundial; é música das mais conhecidas, com lugar permanente no repertório dos concertos sinfônicos e dos concertos de banda ao ar livre, etc. (...)
A popularidade imensa da música de Grieg tem irritado a crítica. Consideram-no, hoje, como de terceira ou quarta categoria. É injusto. A invenção de melodias que sobrevivem ao gosto do dia não é talento dado a qualquer um; e a harmônica nórdica de Grieg é muito interessante, inclusive pelo fato de esses estranhos modos de um povo arquigermânico se parecerem muito com os dos eslavos, dos húngaros e de várias nações de outros continentes. É este o lado problemático do nacionalismo musical. No resto, até um Debussy, crítico intolerante e imbuído de antipatia pessoal contra Grieg, admitiu-lhe méritos musicais, que de fato ninguém pode negar. (CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. 3ª ed. Rio de Janeiro: Alhambra, 1977, p. 206)
http://www.mediafire.com/download.php?namd0yjzuyt
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As duas suítes de Peer Gynt nasceram de 23 peças curtas compostas como música incidental para a primeira montagem teatral. Para Grieg, mestre da miniatura, a música incidental para teatro era a forma ideal - veículo perfeito para suas memoráveis e breves peças características.
Dentre as oito peças que compõem as duas suítes, três tornaram-se, particularmente conhecidas. "Manhã", que abre a 1ª suíte, superpõe uma bela e agitada melodia a um fundo de trinados de pássaros executados pelas madeiras. "No salão do rei da montanha" é uma descrição irônica do antro do rei Troll, com um tema experimental acelerando-se gradualmente numa dança grotesca. "A canção de Solveig", movimento final da 2ª suíte, gira em torno de uma melodia tipicamente lírica para cordas com acompanhamento de harpa.
Grieg viria a ser um pouco marginalizado na história da música clássica. Apesar disso, exerceu grande influência sobre os compositores franceses do início do século 20. Ravel afirmou que - ao lado de Debussy - não havia "compositor com quem sinto mais afinidade". Hoje sua obra revive e é vista com bons olhos. (BURROWS, John [et al.]. Guia ilustrado Zahar música clássica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, pp. 310-311)
Da sua música de cena para o grande drama simbólico Peer Gynt, de Ibsen, tirou Grieg, em 1876, duas Suítes que obtiveram o mais absoluto sucesso mundial; é música das mais conhecidas, com lugar permanente no repertório dos concertos sinfônicos e dos concertos de banda ao ar livre, etc. (...)
A popularidade imensa da música de Grieg tem irritado a crítica. Consideram-no, hoje, como de terceira ou quarta categoria. É injusto. A invenção de melodias que sobrevivem ao gosto do dia não é talento dado a qualquer um; e a harmônica nórdica de Grieg é muito interessante, inclusive pelo fato de esses estranhos modos de um povo arquigermânico se parecerem muito com os dos eslavos, dos húngaros e de várias nações de outros continentes. É este o lado problemático do nacionalismo musical. No resto, até um Debussy, crítico intolerante e imbuído de antipatia pessoal contra Grieg, admitiu-lhe méritos musicais, que de fato ninguém pode negar. (CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. 3ª ed. Rio de Janeiro: Alhambra, 1977, p. 206)
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