Vou postar aqui um disco sensacional de Gabriel Fauré (1845-1924), o "último romântico" (tá pensando o que? que era o Lulu Santos?), segundo CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. 3ª ed. Rio de Janeiro: Alhambra, 1977, p. 252.
Não tem a mais famosa obra do compositor - o Requiem (1887), que "no fim se acredita ouvir o suave ruído das asas dos anjos do Paraíso" (CARPEAUX, ob. cit., loc. cit.) - mas sim três peças verdadeiramente sublimes: Pelléas et Mélisande, Masques et Bergamasques e Shylock.
Não achei quase nenhum comentários sobre essas obras (começo a desconfiar que preciso ampliar minha biblioteca musical...), apenas a seguinte nota especificamente sobre Pelléas et Mélisande:
Fauré recebeu a encomenda de escrever a música incidental para a estréia inglesa da peça simbolista de Materlink do mesmo nome em 1892, quando trabalhava em sua própria versão lírica da obra. O quase conto de fadas narra o amor condenado da princesa Mélisande pelo irmão mais jovem de seu marido. A suíte de Fauré é considerada sua obra-prima orquestral. (BURROWS, John [et al.]. Guia ilustrado Zahar música clássica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, p. 340)
Ainda segundo CARPEAUX (ob. cit., loc. cit.), Fauré foi "o compositor da poesia simbolista" e, mais, "um mestre deliberadamente 'antiquado'; sua obra tem valor extratemporal". Realmente, quem ouvir esse belíssimo disco há de concordar integralmente, digo, com o valor artístico das obras. São lindíssimas e transcendentes (e sejamos sinceros: dispensam maiores comentários).
É isso. Pra maiores informações, consulte a net ou adquira livros melhores que os meus.
http://www.mediafire.com/download.php?uwzijzeznii
Não tem a mais famosa obra do compositor - o Requiem (1887), que "no fim se acredita ouvir o suave ruído das asas dos anjos do Paraíso" (CARPEAUX, ob. cit., loc. cit.) - mas sim três peças verdadeiramente sublimes: Pelléas et Mélisande, Masques et Bergamasques e Shylock.
Não achei quase nenhum comentários sobre essas obras (começo a desconfiar que preciso ampliar minha biblioteca musical...), apenas a seguinte nota especificamente sobre Pelléas et Mélisande:
Fauré recebeu a encomenda de escrever a música incidental para a estréia inglesa da peça simbolista de Materlink do mesmo nome em 1892, quando trabalhava em sua própria versão lírica da obra. O quase conto de fadas narra o amor condenado da princesa Mélisande pelo irmão mais jovem de seu marido. A suíte de Fauré é considerada sua obra-prima orquestral. (BURROWS, John [et al.]. Guia ilustrado Zahar música clássica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, p. 340)
Ainda segundo CARPEAUX (ob. cit., loc. cit.), Fauré foi "o compositor da poesia simbolista" e, mais, "um mestre deliberadamente 'antiquado'; sua obra tem valor extratemporal". Realmente, quem ouvir esse belíssimo disco há de concordar integralmente, digo, com o valor artístico das obras. São lindíssimas e transcendentes (e sejamos sinceros: dispensam maiores comentários).
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